26 de junho de 2012

Perdida no Tempo

 

Ali está ela. Perdida, como sempre. Sabe onde está, mas mesmo assim, perdida. Perdida no tempo. Feições vagas, musculos relaxados, perdida, sem preocupação,

Tempo. Gostaria eu, tanto quanto ela, saber seu significado. Tão perto de se alcançar, mas ao mesmo tempo, inalcançável.

Presa em seu próprio mundo, com seus próprios medos, seus gostos, suas alegrias, seu próprio tempo. Pessoas de sua idade alcançando seus simplórios objetivos para parecerem maduras, enquanto ela continua querendo ser quem é. No momento, ela está em outro de seus frequentes devaneios, sobre si própria. Pensa: se tivesse nascido em outra época, faria alguma diferença? Conseguiria se adaptar aos costumes de sua idade em outras épocas? Continuaria sendo uma atrasada aos costumes? Ou será que estaria avançada?

Ás vezes, sente-se presa pelo tempo, como se fosse um castigo. Porque haveria de ser ela, a garota estranha que vaga por aí sendo julgada por não ter atitudes supostamente maduras?  Mas, afinal, querer ser mais maduro do que realmente é, não é imaturo? Não dizem por aí que é com o passar do tempo que as pessoas amadurecem? E que, com o amadurecimento vai se descobrindo a personalidade?  Pois então, ser quem você realmente é, não é ser maduro?

A sensação constante de estar sendo deixada para trás, está mais forte do que nunca. Ela, infelizmente volta seus pensamentos ao presente e percebe que nunca passará disto: não há futuro. Não há o futuro que todos tanto esperam, para qual todos tanto dedicam sua vida. O passado, ela já perdeu. Só há presente. Isso é o tempo.

Portanto, ela realmente está perdida?

Louise Clair.

RESENHA: Anna e o Beijo Francês


Oláaaaa.  Quanto teeempo!!! Resolvi dar uma mudada no blog, pra ficar mais minha cara. E agora além de resenhas, posto também uns textos que eu escrevo.
Bom, pra recomeçar eu resolvi fazer, com grande prazer, a resenha do livro Anna e o Beijo Francês da autora Stephanie Perkins.

Anna é uma menina americana no auge de sua adolescência que se vê obrigada a ir estudar em um internato, na França. Ela não sabe ABSOLUTAMENTE nada de francês, só sabe o básico da história do país, e o pior: está deixando pra trás todos os seus verdadeiros amigos, e até um namoradinho…
Porém, ao chegar lá ela vê que não é tão ruim assim. Foi muito bem recebida por Meredith, sua vizinha, que logo a inclui em seu grupo de amigos. Entre eles está o lindo, maravilhoso e perfeito St. Clair… Por conta de uma grande ligação instântanea, os dois logo viram grandes amigos. E Anna, é claro, se sente atraída por ele. Mas o ponto é: ele tem namorada, mas parece cada vez mais distante dela e próximo de Anna. Totalmente doido e imprevisível, esse St. Clair.
Mostra o ponto de vista de Anna nessa fase de mudança de vida, adaptação e paixões… E perceber o amadurecimento dela durante o livro é surpreendente!
A história se passa em Paris, o que melhora mais ainda as coisas, com o hipermegasuper ar de romance da Cidade Luz. E a autora descreve tão detalhadamente os pontos turísticos de Paris que parece, até, que você está lá!
Boa parte do livro se passa dentro de salas de cinema, pois Anna, grande admiradora da sétima arte, faz questão de não perder o costume de ir assistir filmes, seja sozinha ou (preferivelmente) acompanhada.
Fora que o grupo de amigos é muito unido, divertido e simpático, com diálogos imperdíveis.
O livro é bem água com açucar, rápido de ler, com capítulos curtos, sem enrolação ,mostra os sentimentos das pessoas e o melhor, os personagens não são previsíveis. Do jeitinho que eu gosto. Então, não tenho naaaada a reclamar!  Dou cinco estrelinhas. E só tenho a dizer que eu quero um St. Clair pra mim, também.
Beijo, Louise Clair.